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CBS: garanta créditos e evite erros na Reforma Tributária

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Reforma Tributária e a CBS: o que muda para o seu negócio

Se a transição para a CBS pegar sua empresa desprevenida, erros na precificação e a perda de créditos podem comprometer seu fluxo de caixa em um piscar de olhos. Com a unificação de PIS e COFINS em um tributo único e não cumulativo, o desafio está em ajustar preços “por fora” e mapear cada insumo para não deixar créditos valiosos na mesa.

Nesta curadoria, vamos destrinchar os principais contrastes entre PIS/COFINS e CBS, apontar os impactos na contabilidade e no planejamento tributário, e alertar sobre os riscos de autuações. Prepare-se para aproveitar as oportunidades de simplificação e eficiência que a nova sistemática traz ao seu negócio de serviços.

Atenção: pontos críticos que podem impactar seu fluxo de caixa

Na transição para a CBS, ajustes imprecisos no preço de venda “por fora” podem reduzir margens e causar subfaturamento ou repasse incorreto de custos. Ao mesmo tempo, a falta de mapeamento detalhado de insumos, como energia, aluguel e serviços terceirizados, aumenta o risco de não aproveitar créditos que compensariam o tributo devido.

  • Precificação inadequada: recalcular valores sem considerar a CBS na base pode impactar o ticket médio.
  • Créditos perdidos: insumos fora do escopo podem ficar de fora do aproveitamento, elevando o custo final.
  • Atualização de sistemas: ERP e NF-e devem ser ajustados para o novo leiaute e regras de apuração.
  • Inconsistências de caixa: divergências entre apuração manual e automatizada podem gerar entradas e saídas desalinhadas.

CBS x PIS/COFINS: entenda as principais diferenças

A migração do PIS/COFINS para a CBS traz mudanças substanciais em diversos aspectos da tributação. Veja, a seguir, os principais contrastes entre os dois modelos:

  • Base de cálculo: PIS/COFINS incide sobre a receita bruta com exclusões específicas; a CBS aplica-se à receita bruta operacional, com incidência “por fora” da nota fiscal.
  • Regimes de incidência: o antigo sistema oferecia regimes cumulativo (alíquotas menores) e não cumulativo (maiores); a CBS adota regime único não cumulativo, simplificando o processo.
  • Alíquotas: PIS variava entre 0,65% e 1,65% e COFINS entre 3% e 7,6%; a CBS passa a ter alíquota padrão unificada (por exemplo, 9%), definida pela União.
  • Aproveitamento de créditos: antes, créditos eram restritos a insumos específicos, energia e aluguel em alguns casos; agora, qualquer bem, serviço ou direito vinculado à atividade gera crédito.
  • Complexidade normativa e escrituração: PIS/COFINS exigia múltiplas normas, instruções e EFD-Contribuições; a CBS chega com padronização em lei complementar e integração direta com NF-e e apuração assistida.

Essa reestruturação visa reduzir disputas judiciais, aumentar a previsibilidade e alinhar o sistema brasileiro a padrões internacionais de IVA.

Impactos na contabilidade e no planejamento tributário

A adoção da CBS impõe alterações profundas nas rotinas contábeis: a escrituração deve considerar a contribuição “por fora” da nota fiscal e registrar de forma padronizada todos os créditos gerados por bens, serviços e direitos vinculados à atividade. Além disso, a apuração assistida passa a ser o principal meio de cálculo, exigindo maior precisão nos lançamentos.

  • Reclassificação de receitas e despesas para adequar-se à nova base de cálculo;
  • Revisão de lançamentos na EFD e integração direta com o leiaute atualizado da NF-e;
  • Ajuste de parâmetros e tabelas no ERP para automação da apuração assistida;
  • Geração de relatórios gerenciais específicos para monitorar créditos e alíquotas da CBS.

No planejamento tributário, a mudança exige uma abordagem mais dinâmica: a alíquota única e o crédito ampliado permitem revisar políticas de precificação, mas demandam mapeamento detalhado de insumos e simulações regulares de cenários. Essa revisão contínua ajuda a maximizar o aproveitamento de créditos e a evitar surpresas no fluxo de caixa.

  • Mapeamento completo de insumos que geram créditos na CBS;
  • Simulações de impacto fiscal antes de reajustes de preço;
  • Ajuste de cronogramas de pagamento de tributos para otimizar o capital de giro.

Riscos na transição: evitar autuações e surpresas

A migração para a CBS demanda atenção a detalhes que, se negligenciados, podem gerar autuações fiscais, multas e desequilíbrios operacionais. Confira os principais perigos:

  • Inconsistências na escrituração eletrônica: registros incorretos “por fora” da nota fiscal podem resultar em divergências entre sistemas e no fisco.
  • Desalinhamento entre ERP e leiaute da NF-e: ausência de atualização pode impedir a apuração assistida, gerando erros no cálculo do tributo.
  • Omissão ou lançamento equivocado de créditos: falhas no mapeamento de bens, serviços e direitos compromete o aproveitamento integral de créditos.
  • Descumprimento das regras de crédito da CBS: não observar critérios legais pode levar à glosa de valores e à necessidade de recolhimento retroativo.
  • Erros na precificação “por fora”: falta de ajuste imediato nos preços de venda pode reduzir margens ou gerar subfaturamento.
  • Multas e autuações automáticas: divergências entre a escrituração contábil e a apuração eletrônica aumentam o risco de penalidades fiscais.

Oportunidades com a CBS: simplificação e eficiência

Com a adoção da CBS, as empresas ganham um modelo tributário mais enxuto e transparente, com base única e regras padronizadas.

  • Não cumulatividade: elimina a bitributação e facilita o fluxo de créditos ao longo da cadeia de produção e serviços.
  • Crédito amplo: habilita a apropriação de créditos sobre qualquer bem, serviço ou ativo vinculado à atividade, ampliando a recuperação fiscal.
  • Simplificação normativa: reduz a quantidade de normas infralegais e interpretações divergentes, tornando o compliance mais objetivo.
  • Menos litígios: critérios claros e padronizados diminuem o número de disputas judiciais e administrativas.
  • Automação e integração: apuração assistida e integração direta com NF-e e ERP reduzem erros manuais e aceleram os processos contábeis.
  • Previsibilidade de custos: alíquota única facilita o planejamento de preços e gestão do fluxo de caixa.

Essas oportunidades transformam a CBS em um aliado estratégico para quem busca eficiência operacional e segurança tributária.

Como a Exatus pode ajudar sua empresa na era da CBS

Na era da CBS, contar com uma assessoria contábil especializada faz toda a diferença para aproveitar benefícios e evitar surpresas fiscais. A Exatus Soluções Contábeis atua como parceiro estratégico, apoiando sua empresa em:

  • Gestão tributária: mapeamento completo de insumos geradores de crédito e planejamento de precificação “por fora”.
  • Ajustes de sistemas: atualização de ERP e integração com o leiaute da NF-e para apuração assistida sem falhas.
  • Capacitação: treinamentos práticos para equipes contábeis e financeiras se adaptarem às novas rotinas.

Acompanhe nosso blog diariamente para receber mais insights e boas práticas sobre a CBS e outros temas essenciais à saúde fiscal do seu negócio.

Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma Tributária: entenda a CBS e seus impactos nas empresas

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