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Nova Exigência para Empresas: Regime Tributário Deve ser Escolhido Antecipadamente

Nova Exigência para Empresas: Regime Tributário Deve ser Escolhido Antecipadamente

Prepare-se para uma importante mudança na abertura de empresas no Brasil. A partir de 27 de julho de 2025, será necessário escolher o regime tributário já no início do processo, marcando uma significativa alteração na forma de formalizar novos negócios. Esta nova exigência foi detalhada na Nota Técnica nº 181/2025, regulamentando o novo Módulo AT (Administração Tributária) da Redesim.

Para prestadores de serviços, esta mudança pode ser vantajosa, especialmente se escolherem o Simples Nacional, evitando complicações futuras. No entanto, traz desafios ao exigir maior planejamento e organização desde o primeiro passo. O apoio de um contador se torna essencial para lidar com este novo cenário e garantir que escolhas tributárias sejam feitas com confiança e conhecimento.

Entenda mais sobre essa transformação estrutural e os impactos deste novo fluxo de abertura de empresas.

Entenda as Novas Exigências para Abertura de Empresas

A Receita Federal anunciou que, a partir de 27 de julho de 2025, quem deseja abrir uma nova empresa no Brasil precisará escolher antecipadamente o regime tributário. Esta mudança vem com a implementação do Módulo AT (Administração Tributária) da Redesim, um sistema integrado que promete racionalizar o fluxo de dados entre diversos órgãos, como Receita Federal, cartórios e Juntas Comerciais. Anteriormente, era possível tomar essa decisão até 30 dias após a inscrição do CNPJ, prazo que agora será eliminado. Com a antecipação da escolha, espera-se evitar a necessidade de retificar tributos pagos incorretamente ao longo do tempo.

A decisão sobre o regime tributário à partida — entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — deve ser feita antes da emissão do CNPJ. Essa medida pode representar um ganho em termos de planejamento para empreendedores, especialmente aqueles que já consideram adotar o Simples Nacional, permitindo uma tributação mais precisa desde o início das atividades. Contudo, esse também é um processo que se torna mais técnico, exigindo que novos empreendedores busquem apoio especializado mais cedo para garantir que todas as escolhas sejam bem fundamentadas fiscalmente.

Além da padronização e segurança pretendidas, a mudança leva a preocupações no que diz respeito ao aumento da burocracia e à necessidade de atualização dos sistemas de registros. Com isso, a Receita Federal tem enfrentado pressões das entidades como a Redesim Conectada para reconsiderar alguns aspectos da medida, especialmente quanto aos curtos prazos para adaptação técnica. Dessa forma, a implementação desta nova norma requererá ajustes significativos nos procedimentos e sistemas utilizados durante a abertura de empresas.

Escolha Antecipada do Regime Tributário: O Que Significa?

A obrigatoriedade da escolha antecipada do regime tributário, que entrará em vigor em 27 de julho de 2025, representa uma significativa mudança para os empreendedores que buscam formalizar seus negócios no Brasil. Esta nova exigência estipula que a decisão sobre o regime tributário – Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real – deve ser feita no início do processo de abertura da empresa, antes mesmo da emissão do CNPJ. Essa mudança tem como objetivo padronizar o procedimento, diminuindo as possibilidades de ajustes indesejados no pagamento de tributos, que poderiam ocorrer caso a escolha fosse feita após o início das operações.

Para os novos empreendedores, essa alteração implica uma necessidade de planejamento mais robusto e antecipado. Ao determinar o regime tributário logo de saída, o empreendedor deve ter clareza sobre suas projeções de receita, estrutura de custos e a complexidade da operação que pretende realizar. Esta escolha antecipada impacta diretamente nos tributos devidos e no plano de negócio como um todo. Sem dúvida, isso exigirá um nível de organização e consultoria especializada maior desde o primeiro dia.

Enquanto a mudança visa aumentar a segurança e previsibilidade para as empresas, ela traz o desafio adicional de intensificar a burocracia e torna indispensável o auxílio de profissionais contábeis. As Juntas Comerciais e órgãos relacionados já demonstraram preocupação com os prazos de adequação e a necessidade de adaptar sistemas para suportar esta nova exigência. Contudo, com a escolha do regime tributário feita no ato da abertura, o objetivo é alinhar todos os atores no processo e garantir que o crescimento empresarial se dê de forma estruturada e bem fundamentada desde o princípio.

Impactos das Novas Diretrizes para Pequenos Empreendedores

A adoção da nova regra que exige a escolha do regime tributário antes mesmo da emissão do CNPJ tem desdobramentos significativos para os pequenos empreendedores. Por um lado, trata-se de uma mudança que busca padronizar e conferir mais segurança ao processo de abertura de empresas. Ao exigir a escolha inicial do regime tributário, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, se proporciona aos negócios uma estrutura fiscal mais organizada e ajustada desde a concepção, o que pode evitar a necessidade de ajustes futuros em tributações já iniciadas.

Para os pequenos empreendedores, particularmente aqueles que optam pelo Simples Nacional, essa antecipação pode significar menos retrabalho e um maior alinhamento com as obrigações fiscais minimizando possíveis prejuízos financeiros. No entanto, a exigência de uma decisão precoce também apresenta desafios expressivos. Essa mudança não apenas demanda um conhecimento técnico mais aprofundado sobre regimes tributários, mas também um planejamento estratégico capaz de prever cenários financeiros futuros, algo que pode ser complexo para muitos que estão apenas começando.

Além disso, essa nova regra pode ser vista como um aumento da burocracia no momento da formalização dos negócios, uma vez que os pequenos empreendedores precisarão integrar essa decisão no planejamento inicial. Eles terão que se adaptar a sistemas atualizados e sincronizados com as novas normas da Receita Federal, talvez exigindo o apoio de um contador desde os primeiros passos. Portanto, enquanto essa mudança busca clareza e organização, ela envolve uma alta demanda de preparo para os pequenos negócios, que precisarão estar bem informados e instruídos para tomar decisões acertadas e sustentáveis.

O Novo Módulo AT da Redesim: O que Muda no Processo?

O Módulo AT da Redesim configura-se como uma inovação chave no processo de abertura de empresas, projetado para integrar de maneira mais eficiente os dados entre a Receita Federal, cartórios, Juntas Comerciais e outros órgãos públicos pertinentes. Composto por um sistema robusto, sua implementação visa tornar o fluxo de informações mais ágil e preciso, reduzindo o tempo necessário para a obtenção do CNPJ ao exigir que todas as informações essenciais, incluindo a escolha do regime tributário, sejam preenchidas antecipadamente.

Ao contrário dos métodos anteriores, onde o regime tributário poderia ser escolhido até 30 dias após a inscrição no CNPJ, agora a decisão precisa ser tomada antes mesmo do documento ser emitido. Dessa forma, o Módulo AT busca garantir uma harmonização maior dos dados e procedimentos fiscais desde o início do processo empresarial. Beneficiando-se da tecnologia, o sistema promove maior segurança e padronização na formalização de negócios ao ofertar um espaço centralizado para todas as etapas necessárias.

Entretanto, a adoção desse sistema não vem sem desafios. O prazo curto para adaptação, que exige atualizações nas interfaces e métodos usados pelos órgãos responsáveis, pode tirar alguns de sua zona de conforto. Isso intensifica a importância de buscar suporte de profissionais capacitados para navegar por essas mudanças com tranqüilidade e eficiência. Portanto, o Módulo AT emerge não apenas como uma ferramenta administrativa, mas também como uma oportunidade de percepções mais aprofundadas sobre como os negócios devem ser estruturados desde o início, visando um planejamento tributário correto e eficaz.

Reações e Desafios do Setor Diante das Mudanças

A adoção da exigência de escolha antecipada do regime tributário na abertura de empresas tem gerado diversas reações no setor e apresenta importantes desafios operacionais para os órgãos responsáveis. Um dos principais pontos de preocupação levantado pelos representantes da Redesim Conectada é o possível aumento na burocracia, já que a nova norma demanda mudanças significativas nos processos de registro. A atualização dos sistemas para atender ao Módulo AT exige que as Juntas Comerciais e cartórios se adaptem rapidamente, o que gera apreensão pela necessidade de readequar interfaces e garantir a integridade dos dados simultaneamente com a Receita Federal.

Outro desafio é o curto prazo de adaptação. Com menos de um mês para ajustar os sistemas e garantir uma transição tranquila, a pressão sobre os órgãos é substancial. Essa corrida contra o tempo para implementar mudanças tecnológicas pode resultar em sobrecarga de trabalho e dificuldades em assegurar que todos os processos estejam devidamente sincronizados.

No entanto, apesar das dificuldades, especialistas veem a medida como uma oportunidade para aumentar a padronização e segurança no processo de abertura de empresas, criando um ambiente mais estruturado e previsível. Com o apoio de contadores qualificados, as empresas poderão se adequar mais facilmente ao novo cenário, garantindo que suas escolhas tributárias estejam alinhadas desde o início das atividades, promovendo um planejamento fiscal assertivo e consistente.

Preparação e Acompanhamento: A Chave para um Planejamento Tributário Eficiente

O papel do contador se torna ainda mais crucial com a recente exigência de escolha antecipada do regime tributário. Essa mudança substancial no processo de abertura de empresas no Brasil pede um planejamento fiscal detalhado e estratégico desde os primeiros passos. A escolha do regime tributário impacta diretamente nos tributos devidos, obrigações acessórias e a estruturação dos negócios. Por isso, o suporte especializado garante que as decisões sejam tomadas de maneira bem fundamentada e alinhadas com as projeções de crescimento.

Compreender e se adaptar à nova dinâmica imposta pela Receita Federal demanda, portanto, não apenas conhecimento técnico, mas também uma visão abrangente sobre o planejamento empresarial. O apoio de profissionais contábeis capacitados se torna essencial para mitigar riscos e evitar eventuais problemas frente às mudanças. Assim, estas medidas visam fornecer segurança e eficiência para o seu empreendimento, de modo que seja possível concentrar esforços no crescimento e sucesso do negócio.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Contadores.cnt.br. Para ter acesso à materia original, acesse Mudanças nas aberturas de empresas: Receita exige escolha antecipada do regime tributário

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